O governador, Geraldo Alckmin , anunciou em 04 de Janeiro, o  reajuste de 3,5% a todas as categorias do funcionalismo público estadual.

Com percentuais variáveis nos índices dos reajustes, a categoria que obteve o maior valor foram os  policiais (4%) e os professores (7%).

A medida foi oficializada em projeto de lei encaminhado à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que retorna aos trabalhos no próximo dia 1º de Fevereiro; Independentemente da data em que for votada a matéria, o reajuste será retroativo ao primeiro dia do mês. De acordo com Alckmin, o reajuste será concedido aos servidores das administrações direta e autárquica, ativos, aposentados e pensionistas.

No auxilio alimentação o aumento foi de 50%, de R$ 8 a R$ 12, no auxílio-alimentação a servidores que ganham até R$ 3.777 mensais.

Apesar do reajuste anunciado, o governador confirmou que há uma defasagem salarial e responsabiliza a diminuição na arrecadação da Receita.

Considerando esse aumento, o piso do funcionalismo público estadual passa a ser de R$ 1.142,64.

Como é de conhecimento de todos os Agaceanos, o reajuste geral anunciado, “não recompõe as perdas inflacionárias ao longo dos últimos anos”, pois, estamos há 41 meses sem reajuste e a perda acumulada já é de 26, 89 %.

Com o reajuste haverá redução no número de servidores que terão direito ao auxílio alimentação, já que, o vale é para trabalhadores que ganham até R$ 3.777,90. De acordo com simulação realizada pelo DIEESE –, a partir de dados do portal da transparência, dos mais de 68 mil servidores ativos da saúde pública estadual, cerca de 42 mil receberão o auxílio alimentação. A estimativa foi realizada levando em consideração o critério do reajuste de 3,5%, supondo que esse percentual é aplicável sobre a remuneração total do servidor.

A simulação no portal apontou que em dezembro do ano passado, 68.656 trabalhadores (as) receberam o vale refeição, após o reajuste esse número irá diminuir para 42.513 trabalhadores, ou seja, 25.479 deixarão de receber o benefício.

Diante do apurado enviaremos carta de repudio aos nossos representantes locais na ALESP (Deputados Estaduais) e manifestaremos nossa insatisfação sobre o reajuste concedido,  junto à administração do HC.

Nossa categoria deve permanecer unida, ganhar força para que no futuro possamos nos manifestar a favor da digna remuneração dos nossos salários e a favor da manutenção da qualidade de vida das nossas famílias.

Neste momento a ASHCRP e a ASTSRP está realizando amplos esforços para através da ampliação da rede de convênios, possamos resgatar ganhos aos nossos salários através de descontos em compras e serviços.

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